sexta-feira, 26 de junho de 2015

bpp XIII poema-desabafo


se hoje com smartphone e mil amigos no facebook
não se vê nem se lê quanto mais se escuta
do que adianta os likes ? do que adianta ?
se hoje com tecno pós livre excesso frenético
não se vê nem se lê quanto mais se escuta (o outro)
diante disso o que vale? a censura do ego ou a magia perdida do tempo-do-cinema-livros-artchi- o artista nunca é só somente só um egóico é também um confidente de algo, exterior a ele mesmo: a vaidade dele tá em fazer, não em ser...
Fala intuitiva
[aos leitores se especializam em livros, aos cinéfilos se especializam em filmes, aos artistas se especializam em arte, e à gente se especializa o quê?]
Pelo fim do entretenimento do tempo
Pelo começo de novos hábitos, incluso falar sobre o tempo/política (do outro).

sábado, 20 de junho de 2015

bpp XII


um poema em português:
inbox indireto invisível
sei que não é tua falta
mas a que tanto quero tua voz
se some (in off) já me sinto isolada
se tanto te quero assim com saudade
quero como quem não tem mais nada
a não ser dizer me espera, me ama, m'attendre
a não ser dizer a verdade: direta online e oficial
aquela boba, ingênua e inocêncio
[em caso de não resposta, ao menos me dê de volta o que te dei, todo aquele amor da noite anterior e a esperança de um carinho consolado, inbox indireto invisível coroado]
tua filha de dioniso que te ama tanto ainda te espera.
bjs
raísa