sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Off diário despedida do meu petit moleque Brasil, alô alô Velha Europa



Quando eu tava em tarnac (coisa de gente comunista e anarquista) eu pensava: posso desistir de tudo e ficar aqui num lugar que me aceita com a diferença. Daí eu pensava, não posso sou pobre (foda-se, mas isso é foda), pensava de novo não é só por isso que não posso. 'Eu' tenho uma casa para voltar, e ela se chama Brasil. Aí chorava rindo da bobeira e isso foi antes de ser selecionada pra Capes.

A gente ta vivendo um momento de guerra simbólica pq o brasileiro mesmo detesta morte, ele vive e come a vida com a alegria, essa elite é muito cruel e burra, enfim...

Por isso, por e para esta casa quando se decide lutar, não é porque gostamos de futebol e vemos política como uma partida de ganhador (a elite que sempre se dá bem e é a verdadeira preguiçosa do rolê sinhá moça) e perdedor (o escravo operário o povo).

Tô quase indo embora de novo pra França, desta vez trabalhando pro governo pra pensar políticas públicas de defesa estética e psicossocial para a mulher (a Vênus Caôzeira soou muito, mas tá sério esse bagulho, textão)

Vejo minha avó ver uma novela mexicana, com 92 anos, lutar para cuidar da casa.

Ps: a estratégia por ser simbólica tb é quantitativa hoje meti A loka no grupo da familia e lancei sem dó: fascismo não se discute se combate.