Français après le portugais
Miau miau : Sempre escrevo
pra organizar as ideias mas também pra ajudar a quem quer/precisa.
Sou um ser
que
Achava que
precisava do mundo pra ser/existir/estar
Que precisava
de amor, de amigos, de trabalho, de estrutura, de social, de vida
E me dava
por completo numa gratidão sem fim nem comercio
Achava que era
uma necessidade vital, maconha, amigos, amor
Pois bem
eis que nesta cidade Paris que de romântica não tem nada a gente leva umas
porradas bem capitalistas
É uma
cuidadora que te ensina na porrada, Paris, é uma cidade selva
Por isso a
cada indiferença branca – parece que para um branco existir ele precisa anular
um outro e me perdoe as amigas que as amo de verdade mas é cada uma que so
vendo – Paris tem cada gente boçal metida a besta que te olha no menosprezo e
agora como tamo na luta tenho que me jogar na cara dessas pessoas e conviver
com a politica dos afetos que faz de proposito : não sou ninguém, nem objeto
nem sujeito do teu interesse, o que importa é a luta !
Eu respondo
no silencio sorriso
Quem ama /
amo
Mas essa
cidade que bate : fui literalmente perseguida na rua, fui literalmente tantas
coisas que ô cidade intensa da porra, agora so quero desabafar e dizer : tudo é
por você, não é maconha, festa, amigos, quando vc percebe que é vc o dono de
si,
Isso mesmo
o você é também saber fazer o rolê, mas isso mesmo o você é também saber pedir
ajuda, é também saber se conectar
Oià minha
mãe me dê forças pras porradas capitalistas, que privatiza o eu, que vende a
gente (também, minhas amigas negras) como a carne mais barata do mercado, so to aqui pra
estar na luta, fronteira de ganância e vaidade
E liberdade,
a minha alforria ninguém tira !
Um novo
amor, interior... perdoa as besteira q eu falo ninguém é perfeito
Continua à
ser feito....
Français après le portugais
Miau miau : Sempre escrevo pra organizar as ideias mas também pra ajudar a
quem quer/precisa.
Sou um ser que
Achava que precisava do mundo pra ser/existir/estar
Que precisava de amor, de amigos, de trabalho, de estrutura, de social, de
vida
E me dava por completo numa gratidão sem fim nem comercio
Achava que era uma necessidade vital, maconha, amigos, amor
Pois bem eis que nesta cidade Paris que de romântica não tem nada a gente
leva umas porradas bem capitalistas
É uma cuidadora que te ensina na porrada, Paris, é uma cidade selva
Por isso a cada indiferença branca – parece que para um branco existir ele
precisa anular um outro e me perdoe as amigas que as amo de verdade mas é cada
uma que so vendo – Paris tem cada gente boçal metida a besta que te olha no
menosprezo e agora como tamo na luta tenho que me jogar na cara dessas pessoas
e conviver com a politica dos afetos que faz de proposito : não sou ninguém,
nem objeto nem sujeito do teu interesse, o que importa é a luta !
Eu respondo no silencio sorriso
Quem ama / amo
Mas essa cidade que bate : fui literalmente perseguida na rua, fui
literalmente tantas coisas que ô cidade intensa da porra, agora so quero
desabafar e dizer : tudo é por você, não é maconha, festa, amigos, quando vc
percebe que é vc o dono de si,
Isso mesmo o você é também saber fazer o rolê, mas isso mesmo o você é
também saber pedir ajuda, é também saber se conectar
Oià minha mãe me dê forças pras porradas capitalistas, que privatiza o eu,
que vende a gente (também, minhas amigas negras) como a carne mais barata do mercado, so to aqui pra
estar na luta, fronteira de ganância e vaidade
E liberdade, a minha alforria ninguém tira !
Um novo amor, interior... perdoa as besteira q eu falo ninguém é perfeito
Continua à ser feito....
Français pirate
Miau miau :
j'ai toujours écris pour organiser les idées mais aussi pour aider ceux qui ont
le bseoin/l'envie
Je suis un être qui
Pensais
avoir le besoin de tout le monde pour être/exister/carencia necessité
Qui nécessite
d’amour, des amies, du travail, d’structure, du social, de la vie
Et en revanche
je me donnais complètement dans une gratitude sans fin ni commerce
J’ai pensais
que c’était une nécessité vitale, pétard, amies amour
Alors, voilà
que à Paris – de romantique il n’y a rien – on se tape la gueule parmi les
charivaris capitaliste
C’est une
maîtresse qui te guide dans le charivari, Paris, c’est une ville jungle
C’est pour
cela l’indifférence blanche – puisque pour un blanc exister il besoin annuler l’autre
et pardonnez-moi mes amies qui je vous aime véritablement, mais c’est chaque
situation qu’il faut voir pour croire – Paris a cette hiérarchie social
important du monde qui met la gueule comme le plus important du monde et
maintenant que je suis dans la lutte il faut convivre
Je dois
jouer un jeu de politique des affects qui se fait exprès : je ne suis
personne, ni objet ni sujet de ton intérêt, ce qui importe c’est la lutte !
Je réponds en
silence sourire
Qui aime /
aime
Mais cette
ville charivari : je fus littéralement persécuté à la rue, je fût littéralement
tellement des choses qui oh putain cité intense maintenant j’ai envie juste de
parler ce qui se passe : tout c’est pour toi, ce n’est pas le pétard, la
fête, les amies, quand tu finalement percevais que toi c’est le patron de soi
même (étant donné l’inconscient infériorisant)
C’est cela,
toi est aussi savoir faire les balades, mais celui-ci même le toi qui est aussi
savoir demander aide, c’est aussi savoir se connecter
Oià ma mère,
donne-moi les forces pour me défendre du capitalisme qui me tape, qui privatise
le moi, qui vends le gens (aussi mes très chers amies noires) comme la viande
la moins cher du marché, je suis là pour être à la lutte, frontière de cupidité
et vanité
Et la liberté,
l’émancipation personne nous le croque !
Un amour intérieur… désolée les bêtises qu’on
parle, personne n’est parfaite
À continuer être faite.