de repente tudo é insano e vivo. tudo é sentido e leviano, antes um tango na minha cama do quê uma dança sem ... sem aconchego. entre vinhos e livros o que há de mais doloroso no meu pensamento estará aqui. entre ele e livros o que há de mais feliz surgirá enfim. Se é sonho se é devir se é o caramba vai se saber. vai se saber por que aqui é o lugar onde tudo acontece sem ... sem enrolaçao.
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Pu(ver)dade
Andava por entre sobressaltos de alegria e confiança no mundo. Precisei de muitos murros em pontas de faca, muitos socos levados na expectativa, as crenças desabam. Me vi no escuro, andando sozinha, sem rumo, alias com o único rumo que nos leva e guarda. Andar é tal como escrever. Eu crente, ingenuamente confiava no código linguagem e aos poucos e barrancos percebi que muito é emoção.
Sabe se lá porque,
Sabe se lá porque, estamos aqui vivendo, engolindo uns aos outros, forçosamente convivendo com patrões, crente que são nossos amigos...
perde-se o saber de quem são nossos amigos e eu não tenho emprego.
estou a deriva, sem ter pra crer, me segurando em projetos que não tem valor.
me abrir pra que, me abrir pra crer?
hoje sonhei que ia a praia chamada paraty e tinha vários tipos de baleias, encalhadas, de vários tipos, e eu e mais uma galera ajudávamos, no final sim era um happy end, elas saiam nadando, livres...
Sabe se lá porque,
estamos aqui, escrevendo tolices, pra suportar a hierarquia, a humilhação de não ser escutado, afetado, a humilhação de não ter...
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