sexta-feira, 29 de setembro de 2006

Somos Damas.

Continuando...

"Serenamente, cruzo as maos e espero,
Pouco Importa o vento, a maré ou o mar,
Nao me insurjo contra o tempo,
porque o que é meu às minhas mãos virá"
John Burroughs - Espera.



Quando voltei em si estava sozinha. Tinha amiguinhas do colégio, mas elas só pensavam em forró e beijar pela primeira vez, em besteira patricinóides... Enquanto eu estava lendo On The Road - Jack Kerouac, Insustentavel Leveza do Ser - Milan Kundera e O lobo da Estepe - Herman Hesse elas liam Capricho e assistiam Malhaçao. Bléhhhhhh.

Foi aí que o acaso me encontrou. Conheci uma menina que seria a grande Dama da minha vida. A que me apresentaria boa parte do mundo o qual eu vivo atualmente. Foi com ela que fui pra minha primeira calourada. Foi com ela que eu conheci Led Zeppelin e paixões afins...

Conheci ela na primeira vez que eu fui ao Dragao do Mar, tinha eu 14 anos... ainda. Ela morava perto.
Estou eu no 1 ano. Minha diversao era quando a aula terminava e eu ia pra casa dela fumar um e ouvir rock'n'roll. Jogar video game e dançar. Ela tinha uma tatuagem e morava com a irma, tinha um irmao mais louco que ela.
Foi uma época boa quando íamos pra Monkey ficar bebendo vinho.
(risos)
Quando nós duas resolvemos entrar pra igreja dos últimos dias de Jesus Cristo(os mórmoooooooons,,,)...
O fafi já existia.
Quando ela me disse que ficou com Fulano e Fulano beijava mal e ele já tinha ido atrás de outra amiga dela. Acabei me apaixonando por Fulano... Mas isso é uma outra história...........

Foi com ela que eu senti pela primeira vez o espírito libertino de ouvir um verdadeiro rock (clichê), de beber até cair (clichê mais ainda), o sentimento que eu sentia quando eu estava numa calourada com ela era da mais pura diversão... como quando ficamos no pula pula do habib's da treze de maio. Como quando pegamos carona pela milesima até a porra da Praia de Iracema e ficamos no canto das tribos(é o novoooo).
No biruta e na casa dela mesmo.
Ela ia fazer filosofia... Até que engravidou.
Isto foi só a primeira parte.

Um comentário:

mais algumas coisas disse...

o passado as vezes é facinante,principalmente quando o presente é atordoante.