sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

off diario tese


Off diario


Durante muito tempo tive medo de escrever filosofia, de me assumir filosofia, de dizer que venho desta terra que nao da dinheiro, mas que faz (bem) viver, de acabar trabalhando com politica e pedagogia por emancipação social... Sem querer ser importante nem nada.

Nao tem caô, cada um faz o que pode nesse mundo cão, mas escrever é se emancipar, ja nao quero ser homem branco filosofo, nessa corrida da vida sei bem os (meus) limites e privilegios, so queria mesmo mostrar um pedaço, até bem pequeno, mas que da gosto poder sim fazer uma tese, hahaha a loka nem sei se vou conseguir na real, todo dia um dia.

Brasil, tô chegando, perdoa a bobeira (to cheia de dedos, mas é nervoso)

Este é um canal que quem quer pode compartilhar as informações, inclusive uma (quase) inutil tese em filosofia, hehe porque q eu me exponho ? haha nao sei mesmo, deve ser coisa do ego

Breve, um beijo

Tradução do trecho off diario da introdução da tese (ainda nao sei se vou colocar, mas ta ai) :

Por isso sempre haverá um compromisso pedagógico de desejo, para que possamos ser autônomos e coletivos, ecológicos e sociais, transmutando amor à política e justiça ao amor, para que não nos impeça nem de viver nem de nos descolonizarmos, e aqui eu sou universal: é necessário descolonizar a todes e todas, deixar de julgar as pessoas pelas suas origens ou por critérios que excluem através de hierarquias de valor e significado, não é assim tão complicado: basta estar lá, não é preciso saber falar bem ou se expressar, viver basta.

A tese é dividida em três partes 1) genealogia da representação em três fases : de hetaire afrodita, matriarcado, patriarcado (segundo Bachofen); 2) exemplo greco-romano Afrodite / Vénus (porque sim e mais com Vincianne Delforge e Pausanias, mas tem Platao tb e uma lista enorme de gente que fala das obras de arte); 3) pensar o futuro: descolonização do desejo, pedagogia erótica-estética e Iemanjá, minha mãe


Se flopar flopou, axéééééé




quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

off diario ano novo


Off diario ano novo

Que o ano novo é um evento pra gente regrada poder se liberar um pouco no meio dessa sociedade punitiva e criminal

Que o ano novo é uma crença como papai noel

Que essa festa remete muito mais à uma catarse para que possamos acreditar que as amizades verdadeiras sao essas cheias de aparência

Não importa, mas desde o ano passado me disse e me digo não passo mais o ano novo sem pensar nele como um fenômeno que nos modifica

Seja pela euforia provocada, imagina no mundo ocidental todo, pelo menos, enfim

O que quero dizer é que desejar votos, derrubar o Bolsonaro, fazer da vida um babado mais feliz e comum à todes, que fazer disso uma comuna ideia de amor e alegria, que junta desde minha mãe em Parajuru aos amigos do mundo todo que ontem me veram mandar mensagem sob efeito paresiaco e irreverente da festa do ano novo (mais babados inbox)

DAQUI HA 28 DIAS CHEGO NO BRASIL

Por isso que esse ano novo ao meu ver foi simples e direto, com amigas, babado e confusão numa casa de campo, tranquila gastando pouco mas com champanhe, porque q todo mundo quer ser visto e por isso tb quero, mas do jeito que sou com gin tonica e comunismo

Ir pro Brasil vai ser bem especial, cheio de firula e talvez erro e caos, mas o medo ja nao tenho, sou brava e consciente

Breve minha gente finalmente FELIZ ANO NOVO!!!

na imagem a legenda : "a dignidade é voce saber se portar a si mesmo no mundo"

um parentêses : quero sim ser reconhecida como escritora, mundana porque publica no facetruck e em blog do google, mas escritora, profana porque é pra todes, mas que respeita os axés e que ta aqui em conexao com esse outro indizivel que sabemos ser mestre e rei das forças que limitados somos, à um pequeno cerebro arrogante de achar que domina... bom... enfim... que seja especulação ou literatura é pra rir também da leveza da vida e da ressaca,