segunda-feira, 22 de outubro de 2007

- Dionísio, saia da minha vida. - digo eu, mera mortal.

- Não faça isso Raísa. - diz Apolo, meu outro amor.

- Pois então que me obedeça um último pedido. - Dionísio.


Pausa para uma saideira.
Dionísio entrou no apartamento de Apolo, sentiu o vento e a brisa do mar, vento e brisa, acompanhados de uma boa dose de gin, tive sorte: ora, é dificil dois deuses gostarem de gin e nao de cachaça ou vinho... Dionísio encarregado de tocar os prazeres, da beleza, da vida e assim. Apolo transporta a luz que ilumina as mentes humanas: a Filosofia. Não sou tão platonica assim, é simbolicamente belo. Apolo.

Apolo tem um pau pequeno, mas sempre duro. E chupa como quem acompanha um beijo de língua na buceta. É bom no banheiro. me faço de cachorrinha com ele.
Dionísio tem um pau grande e perfeitamente grosso, também chupa, mas sabe me morder como ninguém. É bom suado de um dia inteiro, sem pudor e toda hora é hora de fuder, mia fia.

Os conheci quando chupei um doce e fui parar no Olympo, em determinados dias eu me deitei e conheci o corpo de cada um. Ambos são de flores e boleros. são de ciúmes, sim por que nao? aquele ciúmes que nao se percebe como ruim, oxe, nao vamos falar de coisa mortais. ops, de meros mortais.

Apolo me fez (obrigatoriamente) conhecer o amor, (maldito) amor, ou nao... O sexo era regado a palavras de carinho e sofreguidão.
Com Dionísio aprendi a ser carinhosa no sexo, a amar sem amar (entendeu?) ou nao existe isso, mas mesmo assim vivemos. Transavamos a noite toda, aproveitando o mínimo de prazer que cada um poderia dar, adormecia cansada com o pau dele dentro de mim, acordava com o pau dele dentro de mim, e assim me surpreendi quando ele falou do meu corpo, como este crescera, os seios aumentaram, o quadril, só ele percebeu que eu fiquei com um peitão.

Ambos me dão ambrosia e fazem arrepiar. Ambos têm uma sintonia perfeita onde vejo fortaleza com outros olhos e diminuem a saudade de certa amiga. (que nao convem comentar)

Lirismo Liberta, baby.

Transamos os tres, os dois me beijando e mordendo e dedicando o mais intenso carinho à mim. O que só acontecia em meus sonhos, aconteceu agora, o movimento contínuo e belo de um balé. Eu pedia para morder e os dois permitia, eu mordia, sofria e ria, havia uma certa tensão, mas na verdade os dois se seguravam para ver quem demorava mais a gozar, uma espécie de maratona prazerosA e que eu me empe nhava em deixá-los mais tensos, não havia porque colocar significado em um cacete de sexo, tinha mermo é que enfiar o pau deles na minha buceta (o cú nao vai ser mencionado. hehehe é obvio que ele está incluso nesse sistema de dedicações a deuses) Apolo com aquela forma metodica de prazer, empenhando seu maior esforço.
O incrível é que no momento do gozo, para os dois, ocorre um terremoto: musculo se tremem, gemidos altos se avolumulam e um tremor de terra faz com que os dois tenham uma espécie de epilepsia, esta que me dá tanto orgulho.
Apolo goza primeiro e se dieta na cama, ainda atremer de prazer com o vaie-vem meu e o domeu deus dionosio, ficamos até o amanhecer quando o apolo acordou e pode novamente enfiar seu pau na minha buceta, foi a vez entao de dionisio sucumbir numa garrafa de gin, pude entao sentir aquele suave gemido apoloniano espremendo o prazer e o cansaço, mortais vcs nao sabem o que é transar com amor. uf, pelo menos eu nao sabia. e eles nao cansam, e mesmo que a minha razao diga que naoi tenho mais pernas para me movimentar eu continuo até que eles digam: pare, por favor vou sucumbir de prazer. dois deuses me dizendo isso: até o cansaço queria ir dormir. até o sexo queria ir dormir, junto com os delírios de quem se goza.

Enquanto eu chupava Apolo, Dionisio me enfiava por trás, enquanto eu comia Apolo por cima eu beijava Dionisio, enquanto eu ficava de 4 eu olhava o amanhecer e dormimos juntos, fiz 69 sim.

Eu mera mortal amo dois deuses. Ambos não são daqui desta terra. e Ambos me amam de sua forma, pois eles tem as suas deusas... mas isso é outra história.

Como os amo. os dois, e os quero, na minha literatura sempre, dionísio com sua loucura (eu tomando banho com ele e dizendo que nao importa se o pau nao levantava, o que eu mais queria era o pau dele na minha boca), apolo com sua seriedade e suas delicadezas, as vezes cruel e por isso mesmo eu o amo. meu tutor.

Só de roçar na pele destes dois, com suas singelezas (ambos sabem o quanto sou sensível e, de preferência, sempre acordam já de pau duro). Foi o que aconteceu quando os juntei.

Perdoi-me, caro leitor, estou a ficar louca com tamanha paixão. Gozo, reflito, gozo, galabebo, gozo, e sei que estou feliz porque Dionísio é meu porto seguro e Apolo minha ilha desconhecida.

ou vice-versa. nao importa, ainda me falta respiração.
"Dançamos, privilégio aqueles que esquecem, que vivem o esquecimento, pois quando o sol nasce não dá para se esconder em uma cripta."




porra estou ficando sensível, o objetivo deste texto era fazer sobre uma fantasia sexual com dois homens, sexo puro e etc... mas só consegui falar do maldito verbo aimer. o foda: aonde é que a gente vai encontrar dois homens perfeitos assim? dois homens que possam falar sobre filosofia e sexo? oxê araxamurum, salve rainha, me ajude.

cada um tem o que busca.
temi ao escrever esse texto nao sentir o que sentia na hora de ve-los mas na verdade sinto sim, amor. verdadeiro.

ps: ô, ivo, to tao romantica! :-)

perdoa a ousadia, baby.

Uma noite de chaves e vento, um mormaço atípico de uma paisagem geralmente deserta, descoberta de si, empoeirada pelo homem e sua infeliz humanidade. A pedra deslocada da montanha compunha em conjunto com o cheiro de perfume barato a aridez e a completa geometria mascaradora do mundo. Tentativa de compor, através de elementos aparentemente independentes, ordem ao inordinário inordenável.Ah, plá, treze reais.Portas fechadas, claridade molhada.Entre limites de concreto e lusitanas fatias de mundo estava meu corpo, nú, solitário, na alvorada suja. Vomito pelo avesso minha merda, em postura de protesto, que de ante-mão já sei que não será compreendido, em devolução ao desgosto deste mau encontro. Em linguagem fétida, disforme e repleta de saliências explícitas deixei meu recado à cidade e à toda sorte de gente que acredita em Zenão em lugar de alugar a diferença do caos.

Imbecilidade, imbecil civilidade.
Imbecilidade, imbecil cidade.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

até a hipocrisia tem sua atração...

cheguei no treinamento achando q a semana tinha começado uma merda. bem, as coisas melhoraram logo: o instrutor teve uma reuniao de emergencia e passou umas 2h e meia fora. nesse meio tempo conheci algumas garotas, que a principio eu só quis conversar pra conhecer e aplicar o metodo socrático... Éramos 5 pessoas: eu, mais tres meninas e um rapaz.
No começo foi aquela hipocrisia: ah, vou ser dona de casa, outra: o meu marido manda em mim,
outra eu só ia pro forró com o meu pai... e o menino calado, e eu (como boa menina filosófica): perdi a virgindade em 1 mes. (na verdade foi em uma noite, mas o cara q tirou o meu cabaço - ou deflorou minha venus, durou um mes, depois foi pra turquia, esse foi o motivo principal da escolha. :-)

ah perdi com um ano de namoro, eu com 9 meses - gravidez de cabaço? pensei - enfim...
depois começou as perguntas: mas doeu? sangrou? gemeu? camisinha? turquia?
depois...
descambou pra PUTARIA! xD
eu gosto é dar de 4, o cú minha filha só no começo q dói, depois é muito melhor do que esse buraco... se já engoli? claro, gosto de chocolate... (essa fala foi minha, ^^)
daí pra pior... - nao vou contar os detalhes, porque tudo bem que esse

este blog é essencialmente sobre sexo, filosoficamente sobre sexo e sexualmente filosófico.
quem quer ver putaria que leia os POSts anteriores... conversamos baixaria sim.
adoro falar de sexo, fazer sexo, comer sexo. ninfa. pensei assim.

no intervalo falamos de quais eram os melhores motéis e etc. o engraçado é que apareceu uma menina aparentemente virgem, que logo nao gostou do papo (e olha que tava light a coisa) e saiu da mesa... eu ri com a minha crueldade com as palavras...
o engraçado mesmo é que hoje (isso foi ontem) ela veio me dizer que adorava gente doida.

é hipocrita porque nenhum dos pais das meninas sabem que elas nao sao mais virgens... é hipocrita porque elas lutam por uma liberdade de que elas nao sabem que nao possuem e acham que possuem e ainda lutam. - entenda o que vc quiser entender.
fiquei meio assim, confusa, será que eu devia gritar e urrar: ahhhhhhhh vcs sao burras ou o que?
mas nao... e eu senti que aquela turma tinha firmado um pacto: falamos de tantos segredos sexuais que se firmou ali um sentimento de lealdade e a partir desse sentimento eu achei (até) atraente a hipocrisia. quem sabe nao é melhor assim? ou nao... ein?
o interessante que esse pessoal faz parte de uma grande maioria brasileira: católica, que assiste novela e é bem classe media mesmo, que mora em subúrbio e vai pra fortal, ceara music (nao tem dinheiro mas se lasca pra ir...) eu pelo menos sou a unica de uma faculdade publica...

ah, a informação interessante vindo do moço é que ele nao gostava de comer cu... adoro. a resolução das meninas é que ele é cabaço e que uma amiga nossa ta afim dele. (hehehe) ela soltou que adora virgens.. eu soltei que adoro coroas. (pé na cova entao...)

falando em sexo, hoje eu tive umas das experiências mais legais da minha vida. adoro quando o homem me surpreende. foi tao legal tao legal que eu nao vou escrever sobre isso agora, quero me deleitar um pouco mais com as imagens de ontem, ainda gemo só de pensar na sinuca. e eu rindo entao no banheiro da filosofia... ai bicho... vou começar nao.

agradeçam aos verdadeiros amantes pelos seus beijos e carícias. (é recíproco).

iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

impinare é impinare.

Entrei no onibus lotado, de primeira na calçada aquele cheiro de esgoto a céu aberto... no onibus um cheiro de suores cheirosos indo pro trabalho, me dando asco tantas caras tristes tantas caras que nao sabem o quanto é bom ver o sol amanhecer... aquele aperto de nao saber onde colocar o pé num maldito conjunto ceara papicu. arranjei um pouco de espaço pra imaginar que estava numa praia lendo um bom livro e sorrindo pra o mar gelado. mas o cheiro me incomodava cada vez mais, creio que fosse uma mistura de peidos e caries...imaginei a mulher sentada abraçada ao namorado falando pra q eu parasse de impina-lo... imaginei eu dizendo : quem é que vai querer impinar um gordo fedorento desse? um cara que deve te bater toda noite feito jean paul sartre.
engoli o meu asco imaginando uma praia. o sol quente batia no meu rosto e foi quando uma atrevida garota empurrou varias pessoas e colocou a cabeça pra fora, além de fechar as janelas que me davam um pouco da sensação de praia... numa fração de segundo, enquanto eu ainda (sem forças) abrir a janela, ela vomitou. vomitou duas vezes para que o meu asco se tornasse completo nojo do proletariado. quemerda de vida. que merda esse pobres de merda só fazem ter filhos feito coelhos e agora vomitam em onibus na vã esperança de alimentar um consumo estúpido?!
claro: a raiva passou, como tudo passa, tive meu momento malthusiano... só isso.
ocorre que cheguei no treinamento da telemar e bem... isso é outra historia. continuo amanha.