quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Bauru, doze de novembro de 2009.

Agora sinto duas saudades, a saudade irremediável e a que consola, a saudade que eu sei que é longe, longíqua (aproximadamente 3.000 km) e a saudade que eu sei que irá sorrir até cinzas daqui a dois dias. São duas saudades, como duas cidades que se amam e se odeiam. E vou juntá-las e vou faze-las rir como quem é um bom comediante. Explique o bom.

Ando fazendo o que os bons solitários fazem (bons??? conceitue...): pensando em sexo o tempo todo, perdendo o onibus por causa disso, bebendo, não muito nem pouco, cidade sozinha e estranha. Conversando pra não deixar de ser humana, mas ao mesmo tempo presa no pensamento, reflexão da memória, da saudade e, principalmente, da necessidade.

Fico pensando em outras pessoas sim. Mas mas...

Penso muito no Rio e em Fortaleza, mas que me perdoem as praias, São Paulo é e continua sendo aquilo tudo!

"Julgam-se livres e nunca alguém será livre enquanto houver flagelos". Albert Camus A peste.

ah sim sim, acho que ainda sei como é, essa tal coisa de se é livre é responsavel pelo mundo...

realmente senti um aperto de saudade na rua Augusta.

Um comentário:

moça disse...
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