terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

duo extremis


Nos últimos dias andei pensando na dualidade do ser.

Ora quero a saúde, ora quero a morte. Ora quero ajudar a humanidade, porque penso que ela ainda possa ter salvação - tanto ambiental, quanto política, social e filosófica -, mas ai entro em crise de fuga, porque eu vejo o egoísmo dos outros... Se minha própria mãe as vezes é egoísta comigo imagina o mundo todo? Imagino que a vida necessária é aquela solitária, sustentável e sozinha. Não estou dizendo de uma renegação do mundo. Nem das pessoas. É escolher uma vida solitária, com contato com o mundo mas nao necessariamente dependente emocionalmente dele.

Depois que escrevi isso a primeira coisa que eu pensei foi: e o amor?
Meu chapa e o sexo?
Pois bem... O que eu aprendi nesse carnaval é que eu nao quero entrar na roda, nao quero nem saber qual é o código de acesso ou quanto é o ingresso.
Mentira, por voce voce seria aceita e amada por todos... Crise. Porque eu ainda quero sentir o amor, mas quanto mais eu sinto o sexo, mas eu desacredito do amor.... besteira. crise de novo. Entende a dualidade do pensamento?
Eu entendi por que as pessoas chamam de promiscuo aquele que transa fácil. Porque é muito fácil transar com alguém que voce nao queira. Se voce consegue fazer o outro gozar sem ele perceber que voce nao tá nem vendo... meu chapa vc é o cara.
Sim.. o amor. como ele se chama.
depois vem a família. como eu queria que família agente pudesse escolher. Não sei o que eu faça com a minha mãe; ela é a única pessoa que sabe e consegue me deixar deprê, pensando na morte da bezerra.
a dúvida segue até o extremo: ativismo político ou isolamento ideológico e espacial? buscar o amor e ficar sem sexo ou ficar sem o amor e t-e-r sexo? e do bom ainda. usar drogas e fuder o pulmão ou fazer tai chi chuan sem vinho e nem maconha? as duas opções sempre sao boas... vá se fuder se vc nao acha que beber nao seja bom...mas fode.e eu nao sou de meio-termos...
eu gosto dos dois modos de vida. o ca re ta politicamente co rre t o e o jun kie sem noçao q ue só quer saber de ler e transar.
eu ein. vo tentar ser metodica na minha vida.
quando era pra sentir-se triste ela se sentia feliz, só nao sabia o que fazer com a felicidade.

Um comentário:

Renata disse...

"o libertino é antes de tudo um impotente" quem foi mesmo que disse isso? Adoro quem faz isso que vc fez, fazer da casualidade da propria vida uma leitura que cutuque pensamentos entranhados na gente =)

com licença =}