sábado, 12 de maio de 2007

dia das mães.?!

excesso de liberdade. algumas pessoas nascem com a dura labuta de abrir portões, machucar-se e explodir com idéias. o que acontece é que tanto "prender" quanto "soltar" demais fazem mudanças radicais na pessoa.
nasci digna de novela e me tornei um romance medíocre. pra alguns. porque não consigo mais existir, ser, ousar não-estar, sem essa tal liberdade e a minha, caros leitoores, é excendida de prazer, de loucura, de experimentação, de b usca eterna por respostas e sabedorias... transgressão do proprio transgressor. o que ocorre é que quando vc assume ou vc percebe que nao conseguirá mais viver sem a sua liberdade vc acaba cagando o pau. e eu caguei milhares de vezes. pq eu nao raciocino ou porque eu ajo de forma inconsequente acabei por escolher a forma melhor de filosofar. aderindo ao movimento dos que não tao nem vendo pra porra nenhuma.
meu chapa, quando vc faz isso vc acaba desaprendendo a amar, pegando uma má-reputação digna de Mata Hari e sem saber mais o que é ciumes o que é amor o que é nada. o nada sendo aquele que existe; eu nado contra a corretenza e quem faz com que eu respire são meus amigos. aqueles que me deram carão e que me ajudaram. sem eles aí que eu não teria rédea.

queria muito ser como as garotas normais do meu tempo - seja gótica, exidus, miguxas, ou apenas burras, aquelas que conseguem ser felizes com namorado e paz financeira - mas já desisti de tomar a pílula matrixiana. só me dá um pouco de vontade de hibernar por alguns dias, para que todo esse furacão passe logo e eu possa ser eu mesma.
acho que tive excesso de liberdade, porque minha mãe sempre soube que eu era diferente, ela nunca teve medo, ela simplesmente achou que eu não chegaria onde eu cheguei, ela meio que deixou pra lá e foi perdendo o controle do meu cabresto. e agora ela se arrepende disso. só que agora esse excesso de liberdade já me contaminou e eu não sei mais ser serva nem de deus, nem dela e nem de homem algum. é culpa dela? creio que não... talvez haja pessoas que não mudem nunca, eu espero que eu não mude nunca, provavelmente vou cagar o pau mais milhares de vezes ... e é só. e se um dia eu me ver sem essa liberdade de agora pode escrever: eu me mato. seja como for eu tenho que criar coragem e ser o que eu quero ser. é tao simples... (rs)mais uma.

Um comentário:

mais algumas coisas disse...

liberdade é um prato que se come com gula desmedida e quanto maior for a fartua maior sera seu apetite e necessidade...
não deixe deser...só seja...
é tão simples!
somos fugas ou verdades?
nem sei...
as vezes acho q a lierdade foi morta e vivemos de mentiras e suposições...
abraços