de repente tudo é insano e vivo. tudo é sentido e leviano, antes um tango na minha cama do quê uma dança sem ... sem aconchego. entre vinhos e livros o que há de mais doloroso no meu pensamento estará aqui. entre ele e livros o que há de mais feliz surgirá enfim. Se é sonho se é devir se é o caramba vai se saber. vai se saber por que aqui é o lugar onde tudo acontece sem ... sem enrolaçao.
quarta-feira, 8 de novembro de 2017
vênus caôzeira
(versão auto-auto-ajuda):
desconfio que a subjetividade colonial capitalistica opera numa colonização do futuro,
sempre com a ameaça da linha de morte e invisibilização do outro
e dentro da hierarquia do eu e o outro, o coronel-em-nois se manifesta:
(genocidio do corpo sentimental e outras epidemias afetivas como o suicidio)
no caso amoroso feminino classico é ameaça de ficar sozinha, de não casar, de não ter filhos, de não se sentir satisfeita consigo mesma, de não ter a plenitude do amor correspondido,
a sindrome de carência e captura
captura esta pela economia do desejo e do acesso à informação: na bolsa de valores culturais vale mais quem sabe mais,
não vê as gurias do stranger things (sao fodona mesmo, quem dera eu)
as epistemologias subalternas (nome grosso que me da frio na barriga) sao nossas saidas para retomar o que é nosso de direito: o futuro no caso deste post.
a bussola ética traça o plano (perdoa de novo o palavrao: de consistencia/imanência)
a saida é o yoga/chi kun pq o corpo pede (escondido falaremos de sexo depois, pq o corpo tb tem fome, vide "mandem nudes")
a saida é a dança o funk deyse tigrona ( a porra da buceta é minha)
ainda que seja assustador o futuro, nao nos deixaremos colonizar,
deixemos os afetos passar e o dia-a-dia tera sementinhas de amor proprio e amor sincero e amor...
poema para diferentes
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