sábado, 25 de novembro de 2017

v.c:



faz parte do jogo colonial capitalista construir uma arquitetura do caos ao colonizado para que ele não possa se estruturar física, emocional e financeiramente, se pensamos o caos como algo negativo que nos trara infortunio e desgraça se dá a conquista e a servidao, a tpm mesmo é um dispositivo desse “caos emocional afetivo”, se tomamos de assalto essa força e tensao e medo que se provoca no caos e na tpm poderemos enfin “se estruturar” de uma maneira que não será nem a tpm, nem a falta de dinheiro nem a servidao temporaria voluntária de estrutura que nos derrubara, as alianças que surgem desse encontro afetivo é que nos autolegitimam a continuar fazendo nossas subjetividades, nossos territórios existenciais. a guerra agora é filosófica e de modos de vida. você não é menos legítima do que eles: aqueles que trabalham no menosprezo, indiferença e predaçao existencial: frente ao predador a antropofagia come o inimigo para se tornar mais forte e se vingar enquanto vida e bússola ética extra moral do desejo (desejo é produção)
os predadores que fazem culto à morte também podem mudar, é mais dificil, penso apenas em termos de estratégia o tempo que demora alguem “querer” sair do culto à morte…

é uma atividade vital filosofar, que seja no texto ou no bar, precisamos sair da dependencia dos traumas (dos medos de enlouquecer, fracassar, morrer) para criar territórios autônomos afetivos e assim seguir o caminho, não o fim.

edit1: falei da guerra filosofica talvez pensando na frança e a violencia psicologica do racismo ordinario de presunçao do "eu sou melhor do que você", ou ainda a sindrome de vira-lata, ms se tratando de Brasil a necropolitica (politica da morte) é genocida. o que chamo atençao aqui é o genocidio cultural, privatizaçao da vida e
luta alegre (alegria é a prova dos nove)
(sao divagações, mas sem escrever como fazer?)

axé que as energias fluem

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