segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

off diario bruxelas




sobre o paradoxo:

primeiramente que isso aqui é um diario (sobre o pessoal familiar e estrangeiro sendo eu sincera espontanea naif) para sair das mascaras e dos teatros do ego em seus jogos de conquista ( poderia escrever um tratado sobre o artificio e o sub-entendido para se fazer o que se quer...)

o segundo paradoxo é : por mais que eu tenha sido criada num inconsciente colonial preso à muitas e muitas instancias de desejo onde o padrao de beleza é o legitimo, é paradoxal pro corpo querer construir novos artificios sem que seja "falso", penso melhor: paradoxal construir novas estratégias do desejo sem que se questione ao menos se é fake ou nao, por exemplo as manas que usam turbante so porque ta na moda, no meu caso se a buceta nao vibra nao rola, e se ela vibra direcionado para o sofrimento classico eu (ou o alter eu) se protege como um adulto pra sua criança interior, sinto muito, mas nao vai rolar chocolate ... sinto muito mas agora nao vais sentir... vais ter fome, e paciencia

paradoxo pedir um sinto muito quando nao se sente nada

no final escrever é uma saida do blablabla do ego criança que so quer viver comer e "ser" um adulto politico, podemos ser os dois a criança que sente muito e o adulto que se reserva e se organiza e se afeta tecnicamente ...

e por ai vai tantos e mais tantos paradoxos, ficções e segredos...

Bruxelas, minha querida cidade simples e direta, sem caô



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