sábado, 4 de agosto de 2007

Homenagem à Antonioni,
desculpa Bergman, vc tb é o cara, mas o Antonioni... nao fique com ciúmes querido defunto!


A jovem moça entra na piscina desolada pela vida, ocorre que queria voar pelas estrelas e quando solta-se uma pequena estrela cadente o seu único desejo é pedir que o enfermeiro volte logo.
O enfermeiro. É um cara ansioso, que viajou.
Ela dança e quando vê a estrela cadente deseja que daqui a dez anos encontre o enfermeiro em Budapeste.

Eros.

Ela dança, somente de calcinha, uma dança, um balé, somente possível dentro d'agua. Boiou durante um bom tempo ouvindo Bauhaus... Seu coração aperta com os sonhos, os anseios e as angústias... Olhando as estrelas, como Cloé e Linda olharam-se na praia. Nuas em pêlo, dançando cada qual a sua dança.

"O amor nunca acaba, o que muda é o seu modo de pensar."



PS: Eu, raísa, me sinto viúva do Antonioni, só ele conhecia as desventuras, da burguesia. o meu segundo marido cinematografico italiano é o pasolini com certeza, mas mantenho casos tórridos com bertollucci e soldini. o importante é o meu primeiro marido, o que tirou o cabaço foi o antonioni. droga. viúva sem herança. só dificuldade de incomunicabilidade,. (hehehe)

A moça dança na expectativa de nao ser plágio.

Nenhum comentário: