segunda-feira, 8 de outubro de 2007

impinare é impinare.

Entrei no onibus lotado, de primeira na calçada aquele cheiro de esgoto a céu aberto... no onibus um cheiro de suores cheirosos indo pro trabalho, me dando asco tantas caras tristes tantas caras que nao sabem o quanto é bom ver o sol amanhecer... aquele aperto de nao saber onde colocar o pé num maldito conjunto ceara papicu. arranjei um pouco de espaço pra imaginar que estava numa praia lendo um bom livro e sorrindo pra o mar gelado. mas o cheiro me incomodava cada vez mais, creio que fosse uma mistura de peidos e caries...imaginei a mulher sentada abraçada ao namorado falando pra q eu parasse de impina-lo... imaginei eu dizendo : quem é que vai querer impinar um gordo fedorento desse? um cara que deve te bater toda noite feito jean paul sartre.
engoli o meu asco imaginando uma praia. o sol quente batia no meu rosto e foi quando uma atrevida garota empurrou varias pessoas e colocou a cabeça pra fora, além de fechar as janelas que me davam um pouco da sensação de praia... numa fração de segundo, enquanto eu ainda (sem forças) abrir a janela, ela vomitou. vomitou duas vezes para que o meu asco se tornasse completo nojo do proletariado. quemerda de vida. que merda esse pobres de merda só fazem ter filhos feito coelhos e agora vomitam em onibus na vã esperança de alimentar um consumo estúpido?!
claro: a raiva passou, como tudo passa, tive meu momento malthusiano... só isso.
ocorre que cheguei no treinamento da telemar e bem... isso é outra historia. continuo amanha.

2 comentários:

Bla disse...

Telemar �

� isso a� precisamos do dindim da cerveja.

Bla disse...

Telemar?

É isso aí. Precisamos do dindim da cerveja.