domingo, 21 de setembro de 2014

Dos Caminhos Das Profissões

Confissão dos Caminhos
                 Das profissões

Enquanto caminho penso


Enquanto trabalho escrevo


Prevendo os futuros problemas medíocres me enclausuro nos fones de ouvido e MIA, a pensar o caminho de ida - e volta.


fascinant. medíocre. le dicotomie de présent (chemin de travaille)


cest comme la musique de MIA avec les armes et le afect emotive, le disparation de l'amour.





je suis sensible a le monde medíocre.


je veux te changer. changer ton regarde sur les gens medíocres (miserables pour choisir la prison de tête*)


changer le critere de gout.

Prisão de cabeça. O tempo arrasta e aí vc só esquece. Mas eu escrevo, para lembrar, chez toi.
Prisão de cabeça que Mafalda descreve muito bem: os desejos de sua amiga suzanita (claro que é uma referencia suzana vieira).


A mediocridade máxima é quando se confrenta* na realidade do trabalho servil (das profissões) é ser reduzida a um objeto de humilhação. como os escravos sofreram e não sinto um pingo de prazer em ser vitimizado, sodomizado, violentado, humilhado por mulheres e homens ignorantes, superficiais e hierárquicos. Os coxinha são foda. Conseguem tirar o gosto da comida, se autodepreciar, criar neuroses a toa, situações de desconforto e violência, pra viver um entorno de medo e dependencia: seja do que for, sempre é transformado em vício ou doença. O ocidente (conservadorismo) adora criar um clima de doença e a barreira moral com os negros (escravizados, portanto, historicamente marginalizados) é justamente nesse limite: o rapaz da moto é tanto o motoboy, o traficante, o marginal, o jovem estudante, o rapaz da periferia e o burguês, o rapaz da moto tenta arrancar o celular da gringa com cara de Janis Joplin. Luta de classe. Aí chega um coxinha e fica como, tem que matar! A selva humana começa nessa disputa material medíocre, onde até o requeijão vale o preço do supermercado e você fica todo empolgado, hoje o creme vai ser mais salgado.


E como eles se suportam? Porque fazem dessa humilhação piada e aceitação do bando, pra ser meu amigo tem que aceitar meu bullying. Vejo isso em exemplos que não posso nomear: as pessoas se autodepreciam como aceitação desse bullying de ser servo à "sobrevivencia necessária da vida". Já que a vida é essa merda vou me submeter pra na refeição ter aquele gozo, gasolina da vida. pois saibam sempre sonhei mesmo nos limites do inferno.


Coxinhas, descrevo-os porque tenho fome, fome de mudança, de respeito, de sentir uma gota no oceano histórico que os negros sofreram, o de ser humilhado perante sua escolha: uma hóspede me chamou de “coitada” por comer sardinha. (mal sabe ela que tem mais omega 3 o de latinha). bem, assim nessa crença continuei a comer minha simples quentinha. mas depois percebi que enquanto recepcionista era uma atribuição de condição social inferior, ela me chamou de pobre. eu franciscana olho de novo e digo não consigo nutrir esses desejos, o que me aparece no seu destino limitado do corpo eu amo, até porque a limitação é um aprendizado e eu dedico o infinito do PRAZER em sua própria palavra, em seu próprio desenho de libertação, se eu penso eu me liberto. 

se eu me liberto eu posso libertar o outro. se eu quiser (eros pela liberdade do outro), é um pouco o que um professor sente, não mais o “mestre” de um escravo, (sem hierarquia o professor ensina a porra da vida, a esse lado termino, aqui é a confissão das profissões: confissão da necessária pedagogia operária de libertação das consciencias tão alienadas em desejos globo.


E, saibam, existe sim um tipo de gente que não passa de 30 palavras em seu vocabulário, Marsuelo meu amor nu sertão sabia mesmo que não gostava de ler e deixava em mim pensamentos, intuições, coisas do caralho que Nietzsche teria chorado, seu acesso ao mundo que tanto buscamos o faz privilegiado tanto quanto aqueles que estudam, meu querido amigo que me ensinou a comer mais devagar e a saber lidar com o tempo, como quem conhece o deserto. e todos nós, com ou sem vocabulário, com ou sem retórica, caô, literatura, poesia, todos nós com ou sem verbo queremos entender e viver essa natureza, exposta, escancarada em sua manifestação, que só sabemos denominar em amor ou em pulsão, dicotomia entre o tranquilo e o instante


- em que mergulhamos.


Tpm de luta contra essas pulsões femininas (inter e exter), a tpm do corpo que deseja a pica, a tpm que se irrita, se grita, sofre, geme, (hoje eu gozei mais fácil, é verdade), ele se masturbou e o vi gozar, pensei eros me dá humor pros problemas medíocres, hehe.


tpm das mulheres loucas que aparecem com seus problemas de perder mala e deixar tudo no aeroporto, aturdida. Sol, não é nome para orientação.

Tpm das mulheres loucas que não se aguentam e ficam escutando MIA e divagando...

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